Decepção…

Decepção, eta sentimentozinho triste esse! Veja bem, ele é o pior dos sentimentos, por ser amplo. Você pode se decepcionar com qualquer coisa: família, amigos, trabalho, metas, amor, e por incrível que possa parecer, com você mesmo! A decepção é aquela coisa que te dá um nó na garganta porque não há o que fazer, se decepcionou e pronto!

Todo mundo tem uma história de decepção para contar, é a pessoa que descobriu que o trabalho não era tão bom quanto queria, que descobriu que o amor que um dia considerara perfeito não passa de “mais um”. É o irmão que apesar de todos os favores que você fez também te decepcionou.

Mas ele é pior ainda, você também pode decepcionar as pessoas. Sim, elas criam expectativas em relação a você e se decepcionam você pode ter prometido coisas na crença que iria cumpri-las, não as cumpriu?Decepcionou alguém e certamente ouvirá: “eu não esperava isso de você”

A decepção tem muito a ver com o perdão, o próprio cinema já mostrou isso várias vezes, talvez o maior exemplo cinematográfico disso seja “A Casa dos Espiritos”. Ela conhece ele, se casam, se decepciona, ela promete, ela cumpre, ele sofre, ela morre, ele se redime. Um filme profundo, que bate na alma dos que decepcionam e mostram o valor de um ato impensado, de uma palavra solta no ar.

Tem também a pior das decepções: aquela que nunca passa. Um movimento errado e pronto, você arrumou um jeito de se decepcionar para toda a sua vida. Um exemplo claro disso é o amor, ah o amor. Você trocou olhares, gentilezas, as conversas pareciam mostrar um espelho para você, finalmente encontrara a sua alma gêmea. Mas o príncipe virou sapo, e um sapo familiar.

Ele sabe tudo sobre você, conhece teus defeitos, tuas qualidades, teu ponto fraco sabe te magoar e o pior de tudo, sabe o caminho para abrandar o teu coração. É uma decepção dupla: com ele por não ser mais o que você sonhou e com você mesmo, por um dia ter achado que ele era e ainda hoje fazer parte da sua vida.

Decepções fazem parte da vida. Viver é o eterno exercício de decepcionar o menos possível, mas será possível passar a vida sem esse sentimento?

Compartilhe: