Há alguns anos uma nova revista circulava em Curitiba, tratava-se da “Injustiça” uma revista cujo seu cunho editorial prometia ser o ataque as grandes massas opressoras e a defesa irrestrita da população. A revista tinha uma grande tiragem, era semanal, nasceu sob um forte esquema de marketing com direito a tv e outdoor. Ela vinha muito bem obrigado, era vendida nas bancas por R$ 1,50 e esgotava toda sua tiragem. Mas o lucro não parecia ser suficiente, pelo menos não para os donos do periódico que passaram a achacar (prática de se cobrar dinheiro por alguma informação, ou pelo silêncio dela) algumas empresas denunciadas.
Uma delas foi o Laboratório Frischmann Aisengart que sofreu algumas denúncias. O próprio laboratório denunciou a revista por achaque e mais tarde a polícia e o sindicato dos jornalistas comprovaram a veracidade das denuncias. A revista fechou e o que era até então um case de sucesso, passou a ser mais uma das muitas páginas vexatórias da mídia do Paraná.
Ontem mais um caso foi levantado: depois de supostamente terem aplicado um golpe em mais de 180 pessoas e estarem foragidos da polícia por 1 mês os proprietários da Emily Car se apresentaram a polícia na semana passada e ontem foram ouvidos. Entre as explicações para o suposto crime, o principal articulador da Emily, Bráz Corrêa, denunciou, sem citar nomes, que um funcionário de uma televisão de Curitiba estava chantageando a empresa desde setembro de 2007 para não colocar as denúncias no ar, como haveriam se recusado a pagar o valor de R$ 100.000 supostamente exigido, as denúncias foram levadas ao ar e a partir daí a empresa não teria mais conseguido honrar com seus compromissos.
É verdade que Bráz, o ex-garoto propaganda de praticamente todas as televisões, ele mesmo apresentava suas ofertas de veículos e gostava de andar em Curitiba a bordo de sua Ferrari, está em uma situação delicada, então o que ele falar não se aplica muito, mas denuncia é feita para ser investigada. E se a caso de confirmar algumas das denúncias a própria tem que ser tão rígida com um dos seus quanto foi com o próprio Bráz, sob pena de sermos mais uma vez avaliados de maneira negativa pela população e termos que ficar alardeando como adjetivo uma obrigação. Independente!