O teatro Positivo foi inaugurado ontem e ao mesmo tempo teve a presença do prefeito de Curitiba, do governador do Estado e da Ministra da Casa Civil, Dilma Roussef representando o presidente Lula. Tudo ia correndo as mil maravilhas, o teatro é lindo, tem todo o recurso multimídia que se pode esperar de um novo espaço, tem estrutura cênica, e especialmente naquela noite, segundo o mestre de cerimônias, reunia as mais brilhantes e importantes mentes de Curitiba. Primeiro o prefeito Beto Richa foi falar, falou, falou e falou mais um pouco. Falou das obras que estava fazendo e blá blá blá. Depois o governador Roberto Requião serviu como uma espécie de Dustin Hoffmann do Oscar, ele foi ao palco e disse que ninguém estava ali para ouvir arengas políticas e sim para ouvir o José Carreras. Arrancou mais uma risadinha ainda quando disse que iria contratar o arquiteto do Positivo e mandar para o Guaíra para que ele voltasse a ser o melhor do Paraná e o segundo maior do Brasil.
Depois disso falou rapidamente a Dilma começou o show e quase no finalzinho dele “as mentes mais brilhantes e importantes” de Curitiba começaram a levantar, assim no meio do show, sem ter acabado e começaram a ir embora. Motivo: medo de congestionamento.
Na verdade o congestionamento até ocorreu, mas isso justifica essa tremenda falta de educação. Aprendi, e por favor me corrijam se eu estiver errado, que devo ficar até o final quando me proponho a começar algo, devo respeitar os mais velhos. Acabei aprendendo, será que a capital da cultura, social, ecológica, etc, etc esqueceu? No dia do aniversário de Curitiba demos um péssimo exemplo de que se não esquecemos, estamos bem próximos disso, infelizmente.

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Alguém mais percebeu que a Folha de São Paulo mudou de nome aqui no Paraná e já começou com 83 anos?