Sempre entendi que o pior dos defeitos de um profissional era o comodismo, e isso, é claro, vale para a vida pessoal. Não tentar conquistar a menina bonitinha que pega ônibus com você, não enviar o seu currículo para a vaga X por achar ela muito para seu histórico, não se declarar, enfim não arriscar.
O risco faz parte e por certo é um dos preços a ser pago para o sucesso. Ninguém o atinge a toa, você sempre fez por merecer o sucesso que tem, mesmo que tenha ganhado na loteria, ele ao menos arriscou R$ 2 para obter aquele resultado.
Mas o ser humano, ao menos a maioria de nós, tem dificuldade com relação a isso, basta assistir os programas de prêmios em que o candidato tem que ariscar o que já ganhou em busca de um prêmio maior, pode marcar, 80% deles para em 10% do prêmio máximo, ou seja, o potencial de ganho é um milhão a maioria para nos 100 mil, é fato e mostra um traço interessante da nossa cultura.
Arriscar faz parte, e deveria ser exercitado e incentivado desde a infância, se arrisque a perder a chupeta para ganhar o doce, que é mais doce. Certamente não ganharemos tudo o que queremos, porém é a mesma certeza de que alcançaremos bem mais do que os demais entendem que merecemos, e ainda assim eu incentivo, corra riscos, não necessariamente os desnecessários, mas também eles, afinal, o máximo que pode ocorrer é você perder!
“O mel só é tão doce porque conhecemos o sabor do fel”