Em todos os finais de ano a gente fala sobre a genialidade da quebra do tempo, em como é sensacional essa ideia de parar tudo e “começar” outra vez como se nada tivesse acontecido no passado. E, é genial mesmo!
2019 foi um ano superlativo. Tudo foi intenso. Quem mergulhou em crise, mergulhou para valer. Quem cresceu, cresceu para valer e duas palavras foram essenciais neste ano: coragem e gratidão.
Coragem
Foi preciso buscar, sair da tal zona de conforto, foi preciso buscar novos meios de fazer coisas diferentes, novos meios de se buscar o incerto e apostar. Foi preciso coragem para contratar e demitir. Foi preciso coragem para colocar novos produtos na praça sem saber se o rumo da economia iria mudar a cada novo tweet. Você fez a mesma coisa por muitos anos e, mesmo em anos de crise, passou incólume, mas, desta vez, as coisas mudaram. Nada é mais como foi e continuará não sendo.
Gratidão
Também foi necessário ser grato por diferentes coisas, de diferentes maneiras. Muitos mentores, palestrantes do mundo nos disseram que era preciso ser grato até pelos perrengues, pelas coisas ruins, pois a gratidão à elas nos levariam a cosias muito melhores para sermos gratos.
Por exemplo, você perdeu o seu maior cliente, aquele que bancava grande parte do seu faturamento.
A sua reação deveria ser: Obrigado.
Obrigado porque ao perder seu maior cliente você irá se atentar ainda mais aos processos, aos custos, ao modo de entrega, você irá buscar com mais afinco outras contas para cobrir aquela. Ao abrir muitas frentes, você passa a ter muitas possibilidades, isso é matemático.
Em 2019 bati alguns recordes pessoais:
Li
Li 32 livros (a maioria bons livros – eu não desisto de um livro)
Sou pai de duas crianças e marido de uma mulher, e administro uma empresa, e preciso dormir e comer…
Enfim, para que eu pudesse ler tanto certamente alguém me ajudou, agradeço muito minha mulher, minha mãe, meus colegas de trabalho.
Pode parecer ridículo, mas a gente precisa ser grato em tudo, não só quando coisas grandiosas acontecem, é a partir dos pequenos atos que se constroem grandes coisas.
Meditei
Não sou o exemplo da concentração, mas tentei.
Foram 89 vezes no ano.
Usei meu tempo no PróVida.
Usei aplicativos (recomendo o da Vivo)
Usei o Youtube (recomendo o Canal Yoga Mudra)
Exercitei
Não curti. Não gosto.
Foram 182 dias de 25 minutos cada de esteira.
Ainda me pergunto qual é o meu defeito, pois não gosto.
Não sinto falta.
Mas é necessário.
Não quero morrer cedo.
E antes que falem, sim, procurei algo que eu gostasse, não encontrei.
Comecei
Voltei aos bons tempos de rádio com o podcast.
Encontrei no amigo Geison Vendramin o parceiro da empreitada.
O Pior do Brasileiro se propôs a discutir a gente.
Foram 40 episódios.
E fiz um monte de outras coisas que não lembro, e outras básicas.
Kg emagrecidos – 0kg
Maratonas disputadas – 0
Novos amigos – 4
Viagens – 2
Casamentos – 2
Formaturas – 2
Palestras – 12
Brigas por política – 0
Amigos que me decepcionaram – 4
Amigos que eu decepcionei – não me contaram
X sem gasolina – 1
X na oficina – 4
X no hospital – 0
Livros escritos – 1
O ano se apresentou e a gente o usou conforme possível.
Tomara que em 2020 as oportunidades apareçam e a partir daí consigamos conquistar, muito mais!