Uma corrente de pensamento mais antiga do que podemos até mesmo estimar nos ensina que o pensamento tem poder. É o tal do cocriar.
Você quer algo.
Imagina algo.
Se concentra algo.
Retira objeções.
Consegue esse “algo”.Parou para pensar nessa filosofia?
Em suma ela nos diz que tudo que estamos vivendo hoje, bom ou ruim, foi criado por nós mesmos!Dificuldades?
Nós criamos.
Felicidades?
Nós criamos também.Há prazeroso e igualmente assustador nessa premissa:
– Você é o dono da situação.
Não tem em quem colocar culpa.
É tudo você!Agora, porque insistimos em criar para nós mesmos coisas tão ruins?
Tem uma frase que li outro dia que resume bem a premissa?– Você teve um dia ruim ou foram 5 minutos ruins que ficou remoendo o dia todo?
É isso. Matou a charada.
Dificilmente ficamos olhando para o nada enquanto nossa cabeça fica relembrando todas as nossas vitórias, e sim, elas existem. O que a gente faz de melhor é ficar montando cenários assustadores em que dá tudo errado das maneiras mais improváveis possíveis. Na real mesmo, nossos cenários são muito piores do que a realidade que se apresenta, ainda assim, pensamos.Por quê?
Não sei.
Já falei aqui e gosto da teoria do filme Tomorrowland.
Nele, há um mundo, uma espécie de mundo paralelo que recruta as melhores pessoas da Terra para trabalhar nesse mundo.(A PARTIR DAQUI TEMOS SPOILER)
Um dia, os convites param, se chegou a conclusão que não temos salvação. O planeta vai morrer porque a gente o deixou morrer. A mocinha do filme aparece e descobre que na verdade o planeta está como está porque estávamos sendo bombardeados por notícias ruins, impressões ruins, sentimentos ruins o tempo todo. Éramos envenenados.
Talvez essa seja a boa e a má notícia.
Boa, sabemos o que é ruim, basta parar.
Má, não sabemos/conseguimos parar.A dicotomia, acredito, não exista.
Ter e querer não são faces da mesma moeda, são apenas consequências.
Tudo é consequência.
Nada é coincidência.