O não já não tinha força. Era apenas uma palavra, quase uma galhofa. O sim, tão pouco, ou seja, não havia resposta certa, apenas as erradas estavam valendo.
Entre sim e não, uma lacuna de desejo escondido. O que queria. Por que queria… nada importava, sua solução ou pergunta, como disse, era galhofa.
Não importa se a vida será ou não alterada, o que importa é fazer o vosso desejo apesar dos pesares. Mudo de ideia. Tenho novas ideias. E para tudo vou dando vazão ao desejo íntimo de mudar.
Sou bom, sou boa. Pouco importa. A vida é o que senão comandar e ser comandado? Pedir e ser atendido? Não concordar e calar?
Como tudo o que temos… assim somos… apenas mais do mesmo.