Essa é uma questão que vem atormentando gestores com o passar dos meses. Muitas vezes ( e é a maioria) os gestores tem pouco ou nenhum poder de decisão sobre este assunto e tem que “brigar” com seu superior como se fora pedir um aumento para si mesmo.
Dentro da equipe a questão é ainda mais delicada. Talvez por um erro de comunicação do gestor, ou pela falta de credibilidade do mesmo, o colaborador sente-se injustiçado ao exercer um trabalho que despende maior tempo, maior cobrança, maior concentração e no fim do mês o seu salário vem igualzinho ao colega menos “cobrado”.
Aqui está uma questão que todo gestor deve prestar atenção. Apesar de parecer um tema batido, equipes inteiras são contaminadas ou desfeitas por temas como estes. O superior deve deixar claro para seus comandados qual é, e como funciona o posicionamento salarial da empresa. Como e quando um colaborador pode receber um aumento e o que o fato dele ter mais responsabilidades que outro se deve a confiança que o gestor deposita nele e que na eventualidade de uma promoção, com certeza o seu nome estará no topo da lista de indicados.
Tenho certeza que muitos dos que leem este artigo estão se perguntando: E a meritocracia? Sim, vocês tem razão e sempre que possível ela deve ser aplicada diariamente, mas aqui tomamos por base a situação da maioria das empresas brasileiras que tem políticas de salários definidas por cargos e não por trabalho exercido e isso faz toda a diferença em seu relacionamento profissional.
Algumas vezes deixamos passar pequenas coisas na rotina de trabalho como se elas fizessem parte do conhecimento comum, o que não é verdade. Todos que tomam decisão devem ter sempre em mente é que o que não é dito, por mais absurdo que o tema seja não pode ser cobrado!
Pense nisso na próxima reunião que fizer com sua equipe e veja o clima funcional melhorar 100%.