Não há muito o que se fazer, o mundo seguirá girando. Não irá parar pelas suas decepções, não irá parar pelas suas derrotas, não irá lamentar as decisões erradas que você tomou, o mundo simplesmente continuará girando. Muita vezes achamos que o papel de nos tornarmos vítimas de nós mesmos nos trará vitórias momentâneas ou ainda a incrível mudança do nada, aquela que você toma as decisões erradas mas o mundo, tipo como um milagre, faz com que se torne certa. Pois, tenho uma novidade para você, não irá acontecer.
Quer protelar decisões? Ótimo, protele. Tem um preço a pagar. Quer fazer papel de vítima? Ótimo, faça, mas nada mudará em relação aos acontecimentos vindouros. Tem algo que você precisa fazer por você mesmo: você precisa fazer o que tem que ser feito. Simples, sem discussão.
Vou fazer uma analogia rasa me usando do exemplo: tenho verdadeiro pavor de dor, de injeções, estas coisas, não suporto, o que eu faço em relação a isso? Faço o mais rápido que conseguir. Dizer que eu vou sentir dor, chorar, ou ainda implorar por um tratamento alternativo não fará com que eu tenha tomar a dita injeção ou tratamento. Tem que fazer, faça. Não protele, isso só torna tudo pior.
Deixar o papel de vítima para trás requer muita força de vontade, é verdade, afinal, o que é mais fácil do que culpar os outros pelos seus próprios atos. Há também um tipo especial de vítima, aquela que adoram esse papel e, pasmem, nem querem ajuda. Mas querem continuar contando para você os seus problemas, quem são os culpados por seus problemas e como você não teve chances de vencer na vida, quando na verdade, teve as mesmas chances que todos.
O papel de vítima pode lhe cair bem por um tempo, mas não trás benefícios a longo prazo. Pense nisso.