Se você acha que o principal motivo de “encrencas” no dia a dia das empresas é a competitividade, falta de promoção ou ainda os salários baixos ou altos (há inveja com o salário alto) você está errado: a falta de comunicação é a grande vilã das empresas.
Pessoas que deveriam manter a sintonia e focar os esforços em um objetivo comum acabam se desgastando com pequenas questões que só atrapalham, e acreditem, sim, tem um culpado, na sequencia, há dois ou três…
Para não complicar vamos a um exemplo prático:
Job era prestador de serviços da empresa XYZ, um dia Job é requisitado para efetuar uma tarefa, porém quem era a pessoa responsável por essa distribuição, Jandra não se sentia confortável nessa situação. Entendia que Job ganhava mais do que merecia, não fazia trabalhos tão bons quanto os dela e ainda por cima não tinha que ficar o dia todo aguentando o chefe do lado dele, então, todas as tarefas que Jandra passava para Job vinham como ordens mal humoradas, sem o briefing adequado e com uma má vontade aparente. Um dia Job se cansou dessa atitude de Jandra e reclamou para o chefe da empresa, que ao analisar os fatos acabou dando razão para Job, o que deixou Jandra trabalhando com ainda mais má vontade.
Como isto poderia ter sido evitado? Com um clara comunicação interna protocolar.
Todo o colaborador, e aí não importa o tamanho da empresa, deve respeitar regras de comunicação, das mais simples até “grandes momentos da comunicação”. Atender o telefone por exemplo, qual é o padrão da sua empresa? Todos tem que seguir esse padrão. E aí é para trabalho, aí é para envio de emails, tem até protocolo para discussão em reunião.
Levar para o lado pessoal, questões profissionais é algo reservado para os pouco preparados. Há um antigo texto que fala sobre a “árvore dos problemas”, o lugar, onde antes de chegar em casa, você deixa todos os seus problemas. No ambiente empresarial deve haver o “árvore dos problemas pessoais”, lá deve ser deixado todos os seus pensamentos, preconceitos, enfim, nada que tenha sua assinatura e não a assinatura da empresa não é bem vinda!
Se você não gosta da pessoa, do perfume da pessoa, se acha que ela é a maior “santinha do pau oco”, ou o perfume dela é do Paraguai, não importa. O que importa é quanto ela está afetando a rentabilidade da empresa, se ela está ou não dedicada com os projetos, como você já deve ter percebido, o que importa é a empresa.
Difícil? Claro que é. Mas é o que se espera de um profissional de alta performance, e é isso que os “maiorais” da empresa estarão analisando antes de renovar um contrato, dar uma promoção ou simplesmente não demitir.
Portanto, meu nobre, seja frio. Se discutiu pessoalmente com uma colega de trabalho hoje, esqueça amanhã! Mais cedo ou mais tarde você vai acabar precisando e vice e versa, quem perder essa briga do “correto”, vai acabar se dando mal.