Levantei um tema aqui na redação, feriado faz mal para o pós-trabalho?!Talvez seja meio polêmico, já que é quase uma unanimidade que o descanso “faz bem” que a pessoas volta “renovada” e por aí vai. Mas não é essa a imagem que encontrei na volta do feriadão (quatro dias em Curitiba).
Pessoas cansadas, mal humoradas e dizendo-se concentradas, enquanto eu e meu pessoal trabalhamos quase todo fim de semana e feriado apresentávamos bom ritmo de trabalho, bom humor e disposição parecendo “renovada”, será coincidência?
Claro que toda unanimidade é burra, como diria Nelson Rodrigues, mas uma tendência que vale a pena ser observada: Não pensem que estou defendendo o fim dos feriados, pois não estou, acho, ao contrário de 99% das pessoas, que trabalhamos muito mais do que deveríamos, recebemos menos do que merecemos e poderíamos ser mais valorizados, mas isso é outra discussão; só estou defendendo uma outra forma de pensar, não ficarmos com os pés fincados em uma ideia fixa.
Em um mundo cada vez mais “24h” folgar no domingo, sábado, vale tanto quando folgar em uma terça ou quarta. É uma tese e merece discussão.
Tive 2 gestores passados que me deixaram boas lições, um foi o Luiz, que defendia na livre negociação de horários para trabalho e no estabelecimento de metas para o bom trabalho. Outro foi o meu último editor @ludkte que defendia suas equipes, a valorização delas e ouvia as ideias. Dava autonomia para os gestores e o trabalho saia sempre a contento das mais ambiciosas metas.
O trabalho faz parte do dia a dia das pessoas, a forma de fazê-lo faz parte das leis que obedecemos.