Infelizmente a medicina moderna ainda não conseguiu a cura de várias doenças. Estudos são feitos, grandes somas de dinheiro são colocadas a disposição de pesquisadores (claro que não falo do Brasil) e ainda assim não se chega a cura de doenças como o câncer ou a aids, por exemplo.
As empresas também tem câncer, algumas mais do que outras, mas todas têm. Quando ele é a chamada “laranja podre” no meio dos funcionários, basta um gestor competente identificar este problema e literalmente defenestrar o problema. Mas e quando o problema é exatamente o gestor?
Em grandes empresas o problema é ainda pior: não pense você que o presidente de grandes corporações tem tempo em saber se o papel higiénico da sua unidade é de boa qualidade, se a água não está faltando ou se o seu gestor faz tantas asneiras que você se assusta, não tem e nem deve ter.
É papel da empresa dar treinamento, especialização para que gestores tenham planejamento suficiente, parcimônia e principalmente sabedoria em tomar decisões certas, nas horas certas. Não falo aqui de demissões ou contratações, estas coisas são decisões de negócios e não importa quanto o gestor é seu amigo, ele terá que tomar decisões que nem ele gosta. Falo aqui da maneira como são tomadas estas decisões.
A maneira como estas decisões são informadas aos funcionários. Há pequenas atitudes que podem minimizar e muito o prejuízo da imagem da sua empresa, afinal, o mundo dá muitas voltas, hoje você está demitindo, amanhã você pode estar pedindo emprego.
Então assim, a má notícia é que não tem receita de bolo, ou seja, não há um roteiro a ser seguido na tomada de decisões difíceis. Mas algumas regrinhas são de bom alvitre e principalmente de respeito profissional, vamos a elas:
- Tem um problema? Divida com seu time, quem sabe não apareça a ideia salvadora de onde você menos espera? Não pense que você sabe tudo, pois, lamento informar. Não sabe.
- Seja claro nos caminhos que podem se seguir a partir daquele problema, deixe as pessoas preparadas para boas e más notícias.
- Ouça o que cada um tem a falar, seja paciente.
- Ajude as pessoas a entender a decisão e a se adaptar as mudanças propostas por você.
- Em caso de demissão, seja claro, não faça rodeios, por certo você tomou todas as medidas possíveis para evitar isso, você seguiu as regrinhas acima então não tem com o que se preocupar.
As decisões que você tem a tomar podem ser difíceis, podem ser extremamente desgastantes, mas nem por isso podem deixar de lado a humanidade. Vivemos na economia um ciclo virtuoso, ninguém é obrigado a aceitar decisões arbitrárias ou ficar em demasia desgastado por uma demissão, por isso tome muito cuidado nas suas decisões, elas podem marcar a sua carreira profissional para sempre.