Li outro dia:
”Quem se compara com os outros, perde. Quem se compara consigo mesmo, melhora”.
Bingo!

É exatamente sobre isso.
Imagine um cenário aí do seu trabalho, ou do seu ramo, ou da sua profissão.
Não importa!

Agora se compare com a melhor pessoa que você conhece.
ok. Ficou meio deprê. Eu sei.

Agora se compare com a pior pessoa que você conhece.
ok. Ficou se achando. Eu sei.

Em qual cenário você cresceu?
Nenhum.

Ambos sabemos o motivo, e eles são humanos.
No primeiro cenário, a inveja, a picuinha vencem.
Você nunca vai procurar entender o que houve para a pessoa chegar até ali.
Quanto estudou, trabalhou, se esforçou, brigou, chorou, cansou… enfim…
Você só olha lá na ponta, o resultado.

No outro cenário é a mesma coisa.
Você fica no raso.
Você é melhor, se comparando com o pior.
Provavelmente você é o primeiro cenário dessa pessoa.

Uma das parábolas bíblicas que mais gosto, e que com certeza causam maior controversa é a dos trabalhadores das vinhas.

Em resumo o dono da vinha vai pra praça de manhã muito cedo e convida geral para trabalhar na colheita e promete um denário de pagamento.

Ao meio dia repete o processo.

No meio da tarde, idem.

No final do dia, na hora do pagamento, os últimos receberam o um denário prometido, os primeiros, aqueles que começaram pela manhã, ficaram ansiosos, afinal, trabalharam o dia todo então, provavelmente, receberiam mais.

Receberam apenas um denário prometido.
Ficaram fulos da vida.

Esqueçamos por um momento o ensinamento espiritual da parábola.
Nos concentremos no prático.
Alguém que trabalhou 10 horas recebeu o mesmo que alguém que trabalhou duas horas.

Justo?
Talvez, não.

Mas, alguém foi enganado?
Foi prometido algo que não foi cumprido?
Não!

Então, WTF ficamos nos sentindo enganados?

Ninguém foi enganado.
Ninguém recebeu menos do que foi contratado.
Ninguém trabalhou mais do que havia previsto.
Ainda assim…
Tá todo mundo fulo com o dono da vinha.

Nós somos assim.
Egoístas, ególatras e confusos.

É a mesma coisa do carro novo do seu vizinho.
Ele compra um carro novo.
Você acha lindo. Também quer!
Compra!
Mas nesse interim o vizinho também troca de carro.
A felicidade da compra do seu carro dá lugar a frustracão.
E aí?

Aí o aprendizado é básico.
Pare de se comparar!
Pare de querer viver a vida dos outros.
Viva a sua vida.

Se o denário prometido for pouco.
Não vá mais! Mas não reclame por ter recebido o prometido.
Antes de trocar de carro se pergunte:
– Eu quero o carro ou não quero ficar para trás em relação ao vizinho?

Trata-se de inveja.
Trata-se de humanidade.
Mas trata-se, principalmente, de crescimento.
Cresça!
E para isso, nem sempre, é preciso aparecer!