Educação. As vezes fica até chato falar sobre esse tema, mas, na minha opinião a maior parte dos problemas da sociedade recaem sobre este tópico. Aliás, já até escrevi sobre isso aqui.
Censura. Outro tema que nos parece distante, que desde o fim da ditadura nos anos 80 parece ser um tema vencido, mas é ?
E quando uma coisa interfere na outra? É o que estamos vendo hoje em dia no Brasil. Sim, não conseguimos educar a população e para que não tenhamos atos que não estejam de acordo com o que convencionamos certo, proibimos.
já é assim nas novelas, nas designações dos horários de programa que podem ou não serem exibidos, mais recentemente no canto das torcidas nos estádios em que “proibi-se” palavras de baixo calão.
As novas batalhas da Censura X Educação são: querem cassar o candidato/palhaço humorista Tiririca porque segundo os paladinos dos bons princípios brasileiros ele estaria desrespeitando o Congresso Nacional.
Sim, Tiririca com suas piadas desrespeita o parlamento brasileiro, os mensalões, os escândalos, os funcionários fantasmas não! Também nesse campo, mas dessa feita erguida sob a bandeira da segurança, em Curitiba proibiu-se o uso de telefone celulares nas agências bancárias, a intenção é boa, mas como dizem, de boas intenções o inferno está cheio e este é mais um caso destes.
Paes, Cabral e Lula, cumplices de assassinato?
O título parece forte, e é. Mas não posso deixar de comentar nesse espaço o que ocorreu no Rio de Janeiro essa semana. Um jovem morreu simplesmente porque o Estado não cumpriu decisão judicial (precisava de uma decisão judicial?)de fornecer um aparelho para um jovem.
A história é assim: depois de fazer muita hemodiálise a rapaz precisava de um aparelho cujo aluguel custava R$ 500 diários, esse aparelho não era para toda vida, somente até o jovem ter se recuperado, o Estado disse que não poderia fazer nada, o Ministério Público entrou na justiça e garantiu o direito, o Estado não cumpriu e um dos integrantes do “futuro do Brasil” morreu. Simples assim!
Ricardo Boechat na Band News pela manhã definiu bem o que pode ter acontecido: os governantes deviam estar tão ocupados em dizer quem roubou menos, quem fez mais, quem quebrou sigilo de quem, quem tem o pau maior que quem, que, claro, esqueceram do “otário” do Rio de Janeiro, afinal, ele nem tinha título de eleitor mesmo!